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Você atravessaria dimensões para salvar sua família? Resenha: Uma Dobra No Tempo, de MADELEINE L&#39

Olá, criaturas! E pessoas!

Depois de uma forte ressaca literária que levou semanas, parti para as leituras novamente! O escolhido, devido a fama atual, foi "Uma Dobra No Tempo" escrito por Madeleine L'Engle em 1963. Sua repercussão deu-se através da primeira adaptação para as telonas, que leva o mesmo nome, produzida pelos estúdios Disney que estreou na última semana de março. A minha preferência foi estimulada pelo trailer do filme, que me encantou, e busquei rapidamente lê-lo antes de ir aos cinemas. Logo farei uma comparação de forma construtiva entre as duas obras, tanto livro como a adaptação, mas vamos a resenha!

First, quem é Madeleine L'Engle? Na edição da editora brasileira Harper Collins, as últimas páginas são dedicadas a uma pequena biografia sobre a autora escrita pela neta de Madeleine, um ponto super positivo que assim pude conhecer um pouquinho de sua história. Madeleine L'Engle nasceu em Nova York em 1918, e sofreu bastante com a inconsistência entre suas relações familiares. Em algum momento, depois da Primeira Guerra Mundial, Madeleine foi deixada em um internato suíço, mas após três anos sua família resolveu voltar aos EUA para a Flórida, mas fora deixada em um internato novamente. E pulando uma parte do tempo, a escritora formou-se em Letras, mas também foi atriz além de escritora.

Escrita/ Enredo/ Entre Outras Coisas...

Primeiro, antes de opinar sobre, precisamos lembrar que o livro fora escrito em 1963 e que leva consigo traços de seu tempo. Além de que, de acordo com a pequena biografia, "Uma Dobra No Tempo" fora editado diversas vezes. Sobre a escrita, ela é leve e fluida, mas por muitas vezes senti como se estivesse lendo uma fábula com uma lição de moral reservada para o final. O sentimento de que algo ordinário fosse resolver todas as questões, e isto se encaixa no enredo, me desanimou. A leitura arrastou-se por dias e dias, não despertando curiosidade alguma, e fazendo com que eu não me importasse com os personagens descritos.

Penso que, talvez eu não estivesse no momento certo para lê-lo, mas não consegui me sentir animada para ler as continuações. Isto não deixou de sentir a transformação que este livro pode ter causado principalmente na década de 60, misturando conceitos de física, fantasia, entre outros.

Preparados para a leitura de hoje? :)

O livro é muito bem quisto entre os leitores. A escrita é leve, perfeita para contar as crianças na hora de dormir, e cheia de cenários espetaculares. E acredito que nas demais edições as histórias de Meg, Charles Wallace e Calvin devem ser deslumbrantes. Mas para mim, não funcionou muito, tornou-se algo cansativo e quase me desanimou a ver o filme. Entretanto, toda leitura é válida e se você curte fantasia com toques de fábula, é certo dar uma chance!

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